quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Voto Consciente


Em época de eleição, muito se fala sobre a importância do voto consciente, será que as pessoas votam desta forma?

Além de todas as propagandas e promessas vãs o que podemos esperar dos políticos que aí estão? Será que devemos apenas esperar? Ou como cidadãos devemos, também, cobrar daqueles que elegemos? São apenas os políticos que decidem? Ou nós, também, decidimos? Como podemos fazer isso?

Questões como estas e muitas outras, com certeza, são frequentes nas rodas de conversa, entre a esperança de dias melhores e representantes mais competentes e compromissados com o povo.

Votar com consciência implica, sim, conhecer as propostas dos partidos políticos, entender as coligações entre os partidos e as implicações dessas coligações, a história de vida dos candidatos/as...

Implica saber que somos livres para escolher o candidato que desejarmos; que o voto não se vende, não se troca por favores...

Mas não é só isso: a democracia não se resume ao voto; ou seja, devemos estar atentos às ações dos eleitos, fiscalizando-as, cobrando de forma organizada o que foi prometido durante a campanha.

Assim estaremos vivendo a democracia de forma plena.

Porém, há muitas pessoas que ainda votam sem nenhuma preocupação com o futuro.

Existem, também, os que acham que votando nulo estarão impedindo os maus políticos de assumirem cargos. No entanto, sabemos que, mesmo votando nulo, sempre haverá candidatos que se elegerão; então, o voto nulo, que seria uma forma de se eximir do compromisso da escolha, acaba sendo uma escolha.

Para que possamos fazer uma boa seleção, portanto, é necessário conhecer a fundo a plataforma de trabalho do candidato e não simplesmente mudar de canal quando começa o horário eleitoral.

É comum ouvir-se a frase: "Política, futebol e religião não se discutem", mas, se não discutirmos, como vamos fazer uma boa escolha?

Um pai dizia, um dia desses, para o filho de treze anos: nosso voto decide a qualidade do atendimento nos hospitais, nas escolas, o acesso a moradias dignas, à infraestrutura, ao lazer, à cultura, ao emprego... E o menino, admirado: então, nosso voto decide sobre a vida da gente.

Sim, o jovem tem razão: o voto decide a nossa vida, individual e coletivamente!

E isso é muito sério!

Mas apesar de ser algo tão sério e de interesse de todos, algumas pessoas ainda não dão o devido valor ao seu voto. Então fica assim, fulano não faz, deltrano é igual, mas na verdade o erro é nosso. Uma única escolha transforma nossas vidas por anos. Querer mudança é ótimo, mas toda essa mudança começa por nós mesmos. Analisar, pensar e votar conscientes é um dever nosso, é a nossa forma de dizer: "Ei, crianças, estamos fazendo o melhor por vocês; ei, jovens, estamos pensando no futuro de vocês!"

Votar conscientes é, além de um ato de inteligência, uma forma de proteger a nossa sociedade.

De Rolim de Moura - RO: Daniela F. Almenara, Hannah Keyty, Juliana  Seabra Laudares 
De Uruguaiana - RS: Suely Aymone

*********************

Como assim pessoas em lugares tão distantes sendo autoras do mesmo texto? Para saber a história da construção deste editorial segue este link.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

15 minutos! A profissão do meu pai!






A professora Cleiva Moraes, do 5º ano do Curso de Aplicação, desenvolveu uma atividade muito bacana, em agosto de 2012, que envolveu as famílias dos alunos, em especial, os pais.

Ninguém melhor do que os próprios alunos expressarem o que vivenciaram, não é mesmo?! Então, a seguir publicamos alguns relatos!


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Mais mangá



Que a galerinha do 5º curte mangá nós, do Cultura Jovem, já sabíamos! Basta (re) ver  aqui!

Então, na abertura desta matéria, mais uma obra!

A autora é Naomy B. Dornelles!


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Vida após o Elisa

Helena Costa

 Nairo Marques

Quando você entra no Elisa, a vida nele parece ser bem assustadora no começo, mas, aos poucos, você costuma. Já pensou como seria sua vida depois do Elisa?

Faculdade nova, cidade nova, amigos novos, desafios novos e maiores e decisões difíceis para ser tomadas, é isso e muito mais que lhe espera depois dos seus 3 anos de ensino médio, que, aliás, passam muito rápido, quando menos espera você já está sentado numa sala de aula e a sua frente está a prova do ENEM. Você tem a mínima ideia do que é isso?

Eu entrevistei dois adolescentes de 18 e 19 anos que, até o ano passado, estavam aí no seu lugar, com os mesmos professores, provas e trabalhos, com essa pequena entrevista abaixo, você poderá ter uma ideia do que foi para eles o Elisa e o que é a tão esperada faculdade.

Helena Costa tem 19 anos, entrou no Elisa em 2008. Ela queria o ensino médio, mas sua mãe queria que ela cursasse o magistério, foi isso que acabou fazendo e cursou o magistério até 2011.

Agora Helena cursa Tecnologia em Alimentos em Frederico Westphalen. Ela disse que, quando estava no Elisa, tinha algumas partes de que gostava e outras de que não gostava e o que não lhe agradava era o magistério. Perguntei à ela como é sua vida agora que está em outra cidade e ela me respondeu dizendo que é muito diferente do que imaginava, diz, também, que é um pouco difícil, porque mora sozinha, longe da família e tem responsabilidades que não tinha antes.

Nairo Marques tem 18 anos terminou o ensino médio em 2010 e, em menos de um ano, já estava entrando na faculdade de Psicologia em Santa Maria.

Perguntei ao Nairo como era sua vida quando estava no Elisa; ele contou que, antes de estudar no Elisa, estudou no Instituto Laura Vicuña. Disse também que, quando entrou no Elisa, sentiu a diferença, que tinha a impressão de que lá ele era mais independente, mas afirma que não era “fazer tudo o que queria”. Falou que tinha professores ótimos e outros que não eram tão bons assim, e comenta que havia matérias sem propósito como Ensino Religioso, que dava nota pelo caderno e diz: “Na minha opinião esse tipo de "aula" é desnecessária, pois, na faculdade, não tem nota pelo que você copia ou pelo comportamento. Mas isso não é só no Elisa, isso é muito comum em outras escolas brasileiras também. Entretanto, outros professores deram ótimas aulas e eu aprendi bastante”.

Perguntei como que é a vida agora que ele está na faculdade e se esperava que a sua vida fosse assim. Respondeu-me que a faculdade é muito diferente da escola, que todo mundo chega despreparado sem saber a aonde ir, o que estudar e se informar sobre tudo o que precisa, diz também que só se aprende tudo isso vivenciando. No caso dele, a turma é bem unida e  um pode contar com o outro para resolver esse tipo de problema e diz “A maior diferença é que na faculdade, pelo menos onde eu estudo (Universidade Federal de Santa Maria), você é entendido como um sujeito de responsabilidades e ninguém fica passando a mão. Você é responsável pelo modo como você quer o seu aprendizado. Isso é um aspecto muito importante para o amadurecimento”, diz, também, que as festas são ótimas.

Diz que não sabe se é isso que ele esperava, mas que queria que tudo fosse novo, diferente e melhor. Comentou que cada um experimenta essa fase de uma forma diferente e por final “Eu estou muito feliz com meu curso e com minha vida pós-escola. Aprendi muitas coisas... umas de forma difícil e dolorida. Mudei muitos conceitos, cresci como pessoa. Porém ainda tem muito que vir. Acredito que o importante é sempre tomar as coisas como aprendizado e não ficar preso no passado.”

Então, vamos aproveitar o máximo do ensino médio, vamos aproveitar o que chama de melhor fase da vida para aprender, amadurecer e nos preparar para o futuro que está mais próximo do que achamos.


Igor Sastro - turma 11 M

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Formação e informação


Terceiro ano de uma educação onde o passado não é base e o futuro é indeciso. Sem um guia de como e quando devemos tomar nossas próprias decisões. Qual caminho escolher? Vemos que a cada instante o mundo muda e nós mudamos juntamente com ele.

Percebo que aqui em nossa cidade, Uruguaiana, o futuro é incerto, pois, por mais que tenha faculdades e bons cursos, falta um algo a mais, talvez um simples lugar onde consigamos ser nós mesmos, claro, um lugar diferente de um clube, de uma boate, mas, sim, uma praça onde não sejam visadas a sua vestimenta ou a suas companhias.

Deve ser por estes motivos que muitos de nós, jovens, que devemos ficar, estamos indo para outras cidades para polos universitários. No meu caso, não vou para longe, não tão longe, apenas para um lugar que irá me proporcionar uma qualidade de vida e de estudos melhor.

Após me formar, penso em voltar para esta cidade que me ajudou a crescer como cidadão; mas com algumas dúvidas sobre se conseguirei ajudá-la  da mesma forma, com meus serviços, pois  qualquer lugar necessita de médicos, mas garanto que muitos dos jovem que vão, voltam com o mesmo intuito, de fazer Uruguaiana crescer, para que nossos filhos tenham uma melhor infância, educação, formação e informação.

Michael Hemann - turma31 D



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Época de propaganda política



É chegada época de eleição e se torna impossível não notá-la. As manifestações que os candidatos apresentam para chamar a atenção do público são diversas, sejam elas sonoras, visuais ou perturbadoras, o que importa é atrair você.

Fui a campo e perguntei informalmente a pessoas, como elas viam o meio de divulgação utilizado pelos políticos. A maioria me colocou que não vota a partir da propaganda nas ruas.

Então, conversei com um publicitário que trabalha no meio de campanhas políticas já há algum tempo e perguntei a ele qual a expectativa  daquele marketing. Ele me coloca que as propagandas feitas na rua são para fixar o número do eleitor, para que ele não esqueça e me diz: “campanhas bem feitas fazem um candidato vitorioso”.

Segundo a revista “People”, as pessoas sabem o candidato que querem votar, mas não se importam com partido político ou algo do gênero, trazendo para a nossa realidade o número indefere.

Campanhas políticas quando bem utilizadas são até necessárias para conhecermos melhor os candidatos e saber suas propostas. Elas se tornam abusivas, quando começam a perturbar o dia a dia dos cidadãos.

As campanhas tornam-se abusivas quando carros de som passam o com o volume acima do considerado normal para o bem estar da população, há quantidade de material visual espalhado pelas ruas, o que faz a época de campanha eleitoral ser detestada por alguns.

Nessa época, não pode se esquecer da quantidade de empregos diretos e indiretos gerados por partidos políticos. As campanhas políticas são responsáveis por cerca de 60% dos empregos informais gerados nessa época do ano.


Gian Matteo Sambucetti - turma 31 C


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Singular e CJ no desfile




No desfile de Sete de Setembro, em Rolim de Moura (RO) e em Uruguaiana (RS), o Singular - o jornal escolar, do Aluísio e o Cultura Jovem, do Elisa foram apresentados às comunidades!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ame-a ou deixa-a?


Aqui, há mais fotos da cidade feitas pela Laura!

Nasci e fui criada sob o gentílico de Uruguaianense. Sou uma das 22 pessoas que existem por cada quilômetro quadrado daqui, segundo o IBGE. “Feliz tu nasceste a beira de um rio, sorrindo ao luar”. Surgida em um plano simétrico, milimetricamente calculado, como ponto estratégico para os militares e para o país, esta cidade fronteiriça, entre tantas outras surgiu por que era a apropriada... Simples assim.

Terras a perder de vista, verdes horizontes que pertencem aos mesmos “Senhores Feudais” há mais gerações do que se possa contar. Ainda que a economia seja primariamente voltada pela agropecuária somos 94% urbanos. Uma cidade de desigualdades, uma cidade de disparidades, como outras tantas em nosso imenso país. Existem as elites e existem as mazelas... Um mundinho quadrado, com uma mentalidade meio retrógrada, meio provinciana. Um encontro ainda bruto entre o passado e futuro. Em que qualquer mudança de hábito e de opinião é “comunismo” ou "anarquismo”, e questionar pseudo-samaritanos é nadar contra a corrente ou política de extrema esquerda. Um quadrado que aparece no mapa em forma de triângulo. 

Sempre me achei meio azarada, ao pensar nessa cidade, como uma cidadã nascida um pouco à esquerda do zero, Lá onde Judas perdeu o que sobrou da bota direita, assim como acreditava que estávamos a pelo menos 640 km da civilização mais próxima, nossa capital. Somos assim, meio separatistas logo quase “Um país do sul” meio à parte, falamos com acento próprio dotados de “Bah”, “Tchê” e “Barbaridade”, enrolamos um bom Portunhol, que acreditamos de modo prosaico* ser um fluente espanhol, atravessamos a ponte fazemos compras logo ali, em outro país, domingo tiramos tempo para ir a praça do barão, onde não importando a idade, nos sentimos em casa. Quando um filme chega ao cinema é porque já está disponível na locadora. Mesmo que alguns de nós não sejamos tradicionais extremistas, cantamos o hino Rio-Grandense plichados de bota, chapéu e bombacha, com orgulho e bradamos para que “Sirvam nossas façanhas de modelo à toda terra” , por todos os dias que antecedam o 20 de setembro celebrando nossa Guerra Perdida defendemos nossas tradições, nossa identidade. Somos assim... Meu pai, carioca da Guanabara, radicado aqui, ironicamente falou certa vez “Mas tchê...só esses gaúchos pra comemorar um guerra que perderam.” enquanto tomava chimarrão. Assim é o nosso estado, assim é nossa cidade, por mais que não sejam todos nativos a cultura gaúcha, acabam por amá-la e tornam-se também parte dela .
 
Quando estamos indo ao longo da estrada se afastando da cidade, a noite eu olhava ao céu estrelado sem interferência das luzes da cidade. Assim sentia-me meio melancólica ao pensar se fosse a ultima vez que estivéssemos a olhar a fortaleza que foi o meu lar por tanto tempo. Existe, mesmo que inconscientemente esse vazio. Em algum momento da vida iremos sair por aí sem destino e sem direção para conhecer o mundo por além da porta. E ainda que não voltemos como filhos pródigos um pouco do que somos ficará e uma parte dela será nossa... para sempre... A filha predileta dos farrapos... A mãe querida de seus filhos...

“Eu sou uma rodovia de mão única, Sou uma estrada para longe. Que segue você de volta para casa”

(Foo Fighters – Times like these)

Maria Eduarda Deitos - Turma 31 
Laura - Turma














quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A difícil arte da escolha




Estamos numa fase da vida em que você escolhe o que vai querer ser, qual caminho irá seguir, aí que vem o drama.

Estou completando o ensino médio e isso, em casa e para mim, é motivo de muita felicidade, mas também de muita indecisão.

Quando paro pra pensar sobre o caminho a seguir, chego à conclusão de que não será nenhum pouco fácil, mas tenho força de vontade e sei que vou conseguir, porque depende exclusivamente de mim.

Só que os meus pais já traçaram um caminho, não vou negar: é ótimo claro, mas quero ir mais além. Tenho um sonho e quero muito realizá-lo, só que para isso não é preciso só força de vontade, mas sim dinheiro, hoje o mundo é movido por ele infelizmente.

Mas não vou desistir tão fácil, tenho um longo caminho a seguir ainda, sou nova e posso muito bem construir um grande futuro.

Meu sonho é ter minha própria empresa, ser a chefe, não é querer mandar nas pessoas, quero construir algo do meu jeito, sem passar por cima de ninguém. Pelo contrário, vou sempre ajudar quem precisar, vou construir tudo dignamente com o meu suor, com a minha determinação.

Uma grande influência nesse meu sonho vem de casa já, mas vou fazer minha faculdade, vou construir meu cantinho, tendo meu conforto, para depois realizar este sonho.

E assim hoje me empenho, me concentro muito em tudo que faço, aprendo muita coisa e vou atrás do que realmente quero para mim.

Laura Velfer Parcianello - Turma 31 G


terça-feira, 11 de setembro de 2012

É prata!

 O time masculino de vôlei de nossa escola - composto por Wiliam Azevedo, Yan de Brum, Ricardo Carvalho, Bruno Rezes, Frederico Flores, Artur Abreu, Matheus Senna, Luiz Valdeir, Matheus Garcia, Bruno Bittencourt,Gustavo Siqueira, Marcelo Ocampo e Paulo Renan - e o time feminino - composto por Caroline Pereira, Bibiana Melo, Jade Mariah, Alessandra Aimon, Adrelize Vargas, Mariangélica Xavier, Roberta Senna, Leane Martins, Bruna Machado, Daniele Davila e Mariele -  treinados pelo professor Pedro Copello Neto, partiram às 4h da manhã do dia 14, da frente da 10ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), em um ônibus, com destino à Santiago, para disputarem a regional dos JERGRS.

Nossos atletas fizeram, com toda a certeza um lindo papel, representando muito bem nossa escola. Eles foram lá e deram o melhor de si para que pudessem trazer um bom resultado para casa - o que aconteceu.

Nossas meninas e nossos meninos ficaram em segundo lugar, conquistando a medalha de prata nas finais da regional.Tod@s estão de parabéns, pois o esforço de vocês foi recompensado! Agora é pensar na Estadual.

Continuem sendo esses alunos nota 10 que todos admiram e que vocês consigam todos os objetivos em todos os aspectos na vida de vocês.

Continuem com o esforço a dedicação e sempre, quando fizerem algo, façam por prazer, assim como tenho certeza que fazem quando entram em quadra.
Suany Nandara - turma 31 A